Nesses dias tenho visto nas redes sociais um bombardeio de gente intolerante
que se acha no direito de criticar a vida alheia sobre os mais diversos temas.
Um desses temas é a respeito da maternidade, amamentação e parto. Esse
assunto é o the new black da polêmica e discussões intermináveis na internet
entre mães, que se digladiam, quando apenas deveriam se respeitar e trocar
experiências.
Como mãe, aprendi uma coisa rapidamente, assim que o Oliver nasceu: eu
odiava e odeio pitacos em relação à criação de uma maneira geral do meu
filho, desde a gravidez. Quantas de nós não acham terrível a fulana de tal
falar (troque esse fulana de tal por qualquer título que vc queira, sua mãe,
sua avó...) algo sobre a escolha do nome, da cor do quarto ou a maternidade em
que você deseja parir seu filho? Ou então, aquela prima de terceiro grau, que
assim que o bebê nasce, na maternidade, vem te dizer para não o deixar dormir de
barriga para cima, por que ele vai engasgar e morrer (geralmente essas pessoas
são tão delicadas quanto uma porta)?
Lembro bem uma vez sai com o Oliver na rua, num calor do cão (nos moldes de
verão em BSB), sem meias. Fui a um cartório e enquanto esperava minha vez uma
senhora, muito prontamente me disse com toda a propriedade do universo algo do
tipo: "Você é louca em sair com seu filho sem meias? Ele deve estar
morrendo de frio, ele pode até pegar uma pneumonia". Eu me sentindo
culpada (que tipo de mãe eu era? Querendo que meu filho ficasse doente) no outro dia sai novamente com o
Oliver, no calor do cão, resolvi colocar uma meia nele e no meio da rua, outra
pessoa me disse parar tirar, por que estava muito quente.
Aí eu te pergunto: até onde é seguro dar pitaco? Com que direito aquelas
pessoas, tanto do parágrafo anterior, quanto as mães da internet, quanto as
outras pessoas do universo que resolveram que suas vivências são verdades
absolutas, que todos devem seguir e isso dá abertamente o direito de faltar com
a boa educação e respeito com o outro?
E eu lhes respondo: Simplesmente nenhum. Falta em muitas pessoas em primeiro
lugar o bom senso. Por que você faz com o outro, algo que não gostaria que
fizesse com você? Acho que seu houvesse um manual de boa convivência (a dica 99
seria não escrever com letra maiúscula na internet, a não ser que vc queira
gritar com alguém, ahahahahah), essa deveria ser uma das top 10 das dicas.
Muitas mães não gostam de pitacos e acabam dando conselhos pitacos para
a vida alheia. E isso se aplica a tudo, tanto a política, quanto a religião,
quanto a futebol e dieta.
Outra regra básica no manual de boa convivência é: opine só se for chamado.
É assim que a gente sabe se a nossa opinião será válida. Poderia abrir essa exceção
para pessoas que passaram do limite do bom senso, tipo aquelas reportagens do Fantástico,
onde maltratavam velinhos e crianças em público ou então para alguém que seja
muito íntimo, um amigo ou familiar muito próximo, mas se opinar sem chamado,
esteja preparado para uma reação negativa, por que esta realmente pode ocorrer
sem que você ache isso ruim.
(meternidade da depressão é uma página muito legal)
Falta ainda nas pessoas o respeito à opinião alheia. Você pode até discordar
do que foi dito, por motivos diversos, que podem até ser expostos sem que o
outro seja atacado, sem que seja necessário faltar com a educação com a outra pessoa.
Pra finalizar: Cada ser humano é único em sua vivência, em sua experiência de vida. Não cabe a ninguém a julgar isso e muito menos achar que existe algo de definitivo sobre algum tema. No caso dos cuidados ao meu filho, eu o faço de acordo com a minha experiência, que foi adquirida da experiência da minha família, da leitura de artigos sobre a maternidade e observação da criação alheia e é assim eu EU acho melhor. Talvez algumas coisas da minha vida sirvam pra outras pessoas (inclusive por isso que eu tenho esse blog), mas definitivamente não é a verdade absoluta sobre qualquer tema. Tentar enfiar goela abaixo qualquer opinião, sobre qualquer tema nunca funcionou com ninguém. E cada um que arque com a consequencias das suas opiniões, atos, escolhas e sem reclamar no twitter ou no facebook.
Pra finalizar: Cada ser humano é único em sua vivência, em sua experiência de vida. Não cabe a ninguém a julgar isso e muito menos achar que existe algo de definitivo sobre algum tema. No caso dos cuidados ao meu filho, eu o faço de acordo com a minha experiência, que foi adquirida da experiência da minha família, da leitura de artigos sobre a maternidade e observação da criação alheia e é assim eu EU acho melhor. Talvez algumas coisas da minha vida sirvam pra outras pessoas (inclusive por isso que eu tenho esse blog), mas definitivamente não é a verdade absoluta sobre qualquer tema. Tentar enfiar goela abaixo qualquer opinião, sobre qualquer tema nunca funcionou com ninguém. E cada um que arque com a consequencias das suas opiniões, atos, escolhas e sem reclamar no twitter ou no facebook.
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